Eu pensei que fosse apenas um erro para a televisão, mas a Riachuelo realmente tomou o “American Dream” como a temática da estação (Primavera-Verão).
Alguém pode, por tudo que há de mais sagrado na indústria têxtil, avisar a esses dementes senhores que o “Sonho Americano” é um pesadelo do qual muitas pessoas já acordaram e continuam acordando as outras?
O estilo de vida americano é tão “de última” que nem os próprios estado-unidenses suportam.
O sonho americano é lindo! (quando não se tem mais nada pra fazer além de ficar na frente da televisão)
- Nem tudo que funciona no lápis, papel e alucinação dos croquis dos estilistas funciona em pessoas reais – e as “blogayras” com seus publiposts são capazes de provar isso sem fazer esforço.
Esse estilo é incompatível e incoerente com o clima, os hábitos e ideologia brasileiros – sempre foi e atualmente é ainda mais.
Podemos fazer um acordo? 1- deixe o estilo de vida americano para os americanos: eles inventaram isso, eles arquem com as consequências SOZINHOS. 2- deixe os anos 1950 na década de 1950: atualmente estamos no século 21 e o mais importante não é tecnologia que se desenvolveu mas as pessoas que se livraram de maus-hábitos que foram construídos por muitos anos. Ok, a moda é cíclica e é saudável revisitar o passado – mas apenas no sentido de se lembrar dele e não de voltar a vivê-lo como se fosse hoje! Acordem! Isto é uma questão de segurança pública e eu não estou exagerando: inocentemente ou maquiavelicamente, as lojas de departamento estão potencializando a lavagem cerebral que autoridades estado-unidense fazem pelo mundo afim de implantar suas próprias leis e satisfazer exclusivamente seus próprios desejos. Lembrem-se que nos próximos haverão eventos internacionais de grande porte e mesmo os civis menos espertos afirmaram por muito tempo que o Brasil não teria condições de receber tais eventos por não poder investir nas obras. O dinheiro nós ainda não temos, já que nunca tivemos para obras públicas tão importantes por todo nosso território federal – mas as obras para a Copa do Mundo, por exemplo, estão acontecendo e não é com nosso dinheiro: é capital estrangeiro que por nós é administrado sob a forma de empréstimo (cobrado com muitos juros, mesmo que não necessariamente sob a forma de dinheiro – e isso é o que preocupa mais).
Em Salvador temos o prático exemplo do Hotel Hilton, que teve sua obra embargada logo no início, na apresentação do projeto. Não tenho provas da relação entre os fatos, mas qualquer cidadão ou visitante pode notar o que aconteceu com nossa cidade desde então e perceber que as promessas de melhora só apareceram depois das promessas de liberação dessa e de outras obras sumariamente rejeitada há alguns atrás porque os ambientalistas temiam grave alteração na geografia do litoral. Os projetos ou não mudaram ou mudaram muito pouco, mas as obras estão sendo liberadas. E essas obras, de novo, não são para o povo de Salvador, da Bahia nem do Brasil – primeiro porque não será acessível a eles, segundo porque não corresponderá ao seu estilo. Tudo isso é exclusivamente para os alienígenas que aterrissam em terras tupiniquins para, mais uma vez, escravizar e dizimar os indígenas.
Sinto muito mas eu não terei forças para viver e ver isso.
Obs: “alienígenas” e “indígenas” formam um jogo de dualidade de palavras. O termo “indígenas” é popularmente utilizado para se referir aos nativos brasileiros que, teoricamente, são descendentes diretos daqueles que já habitavam esse território quando os europeus chegaram, e o termo “alienígenas” costuma ser confundido com “extra-terrestres” apesar de poder funcionar como sinônimo. Originalmente, porém, “indígena” refere-se ao indivíduo (ou, figurativamente, objeto) pertencente ao espaço usado como referência, e “alienígena” (já que é seu antônimo) refere-se àquele que é de fora. Sendo assim, em 1500 (segundo narra a história) os indígenas tupiniquins (muito hospitaleiros e ingênuos) receberam os alienígenas portugueses (muitos astutos e execrados em sua terra natal ao ponto de serem lançados ao mar com destino ao “fim do mundo” – já que a terra “era” chata). Sendo assim também, nós (os indígenas terráqueos) tememos uma invasão alienígena (extra-terrestre) por acreditar que todos são como nós e, se vão em excursão a um lugar novo, o principal objetivo “deles” é, primeiro, sondar o local para, posteriormente, dominar o território e destruir todo tipo de vida que ali existe e que poderia representar uma força de resistência à colonização. Fim da aula de gramática.
Dwsz.