Psicoses acadêmicas


– João tem três maçãs e come duas, quantas ficam?

– Não tem nenhuma maçã, não tem nenhum João, professora. Você tomou o seu remédio hoje? Eu vou chamar alguém na enfermaria, você não está bem.

Dwsz.

Febrace – “Quem é Louco?” ou “American Waste of Life”?


Astronaut Buzz Aldrin during the first human l...

Image via Wikipedia

Tenho uma proposta deprojeto para a Febrace 2011/12 e preciso de colaboradores. Como orientador já escolhi Theo BArreto, do Ifba, mas devo precisar de um co-orientador e demuitos colaboradores.

O tema seria The American Waste Of Life, mas ficaria muito extenso e devo tratar dele mais tarde. O novo tema “QUEM É LOUCO” está mais próximo e dispensa tantas viagens para abrangência que eu quero.

Muitos autores já dissertaram sobre o tema e isso me dá a opção de fazer “pesquisas sobre pesquisas” mas eu ainda prefiro fazer minhas próprias pesquisas (observe que posso juntar os dois).

Mas o mais difícil mesmo vai ser encontrar alguém que possa colaborar diretamente com o projeto. Vocês leitores podem me ajudar com comentários e sugestões. Farei atualizações regulares por aqui arespeito disso. Aguardo as participações dos leitores e visitantes. Critiquem meu trabalho e sugiram fontes.

Abraço.

Dwsz.

Lugar de louco é na rua


Barra Neighborhood in South Zone.

Image via Wikipedia

Nesse sábado, 21 de Maio de 2011, acontece mais uma edição da Parada do Orgulho Louco. A manifestação, que acontece às 10:00 na Barra, em Salvador, é organizada pelos representantes da Movimento Anti-Manicomial.

O evento, que acontece todo primeiro Sábado depois do 18 de Maio (dia da Luta Anti-Manicomial), tem o bojetivo de mostrar à sociedade que os “loucos” não são somente aqueles que rasgam dinheiro; são os artistas que se dedicam à arte, são os médicos que se dedicam à medicina – sim, são os loucos que se dedicam à loucura.

Considerando como “maluco” todo aquele que sofre de algum transtorno mental – psicopatia (psico + patia) = doença mental – temos incontáveis na sociedade, famosos e anônimos. São todos aqueles que que ouvem vozes que ninguém mais ouve, que torcem o pescoço, que não vestem determinada cor, que lavam as mãos o tempo todo, que choram pelos cantos, que riem de tudo e de todos, que falam alto no ônibus e puxam conversa com desconhecidos, que acham que tem alguém seguindo, que não dormem à noite, que só pensam no trabalho, que compram mais do que precisam… Os que acham que pessoas diferentes são perigosas são os casos mais frequentes.

Participam da Parada do Orgulho Louco, muitas pessoas iguais, muitas pessoas diferentes e, claro, muitas pessoas.

Dwsz.

COASTAC 1106


Quem circula por Camaçari – isso inclui principalmente os alunos do Ifba, pacientes do HGC e moradores do Jardim Limoeiro – estão expostos a diversas calamidades. Além das mais comuns e sempre citadas, está a falta de segurança no transporte coletivo.

Na manhã dessa sexta-feira, 13 de Maio de 2011, por volta 10:30, motorista e cobrador do veículo 1106 da cooperativa COASTAC foram discutindo desde a garagem, próximo ao Pólo Plástico, até, pelo menos, ali próximo à prefeitura, onde eu desci.

O motivo da discussão foi a falta de compromisso do cobrador – que ameaçou várias vezes, na presença de seis passageiros, tirar a farda e abandonar a viagem, dizendo “assim é melhor pra mim” a que, claro, eu fui incapaz de não responder “assim é melhor prà gente também”. Se eu não já estivesse no meu ponto, o cobrador – claramente (mentalmente) desequilibrado – cismaria também comigo.

Penso que tipo de tragédia não será manchete esse domingo: “Cobrador agride passageiro e é baleado com cinco tiros na cabeça” ou “Cobrador e motorista brigam durante viagem – cobrador armado mata dois passageiros”. Esse último parágrafo é especulatório mas não está distante da realidade das ruas e, aqui já é fato, eu não conheço as causas do desequilíbrio mental desse cobrador.

Eu posso muito bem usar outros veículos para chegar aonde quero – principalmente porque não tenho horários fixos – mas, o que me incomoda realmente, é saber que o COASTAC 1106 passa na frente da minha casa todos os dias.

Dwsz.

Carta de Alforria


Eu gostaria, honestamente, de poder acreditar que este relato é fruto de alucinação ou surto. Eu gostaria, honestamente, de estar errado quando chego a conclusões tão absurdas.
Não sei por que minha família me odeia tanto. E há tanto tempo. Nesses 21 anos que estamos juntos, não me lembro de momentos felizes. Lembro-me, às vezes, de alguns instantes alegres, talvez com os presentes sorrindo. Mas rindo mesmo, quando eu estava no local, seria de mim ou sem mim. Quero dizer que eles estariam se divertindo às minhas custas ou por ter a garantia do meu isolamento.
Isso acontece desde criança. E desde cedo minha mãe me leva a vários médicos, com vários diagnósticos, receitas, sintomas… Muitos desses sintomas, na verdade, era a minha mãe que apresentava.
Eu não consigo entender (ou aceitar) como a minha própria mãe poderia me fazer tanto mal, todos esses anos, intencionalmente… Mas há documentos capazes de provar que ela faz essas viagens comigo, sempre com sintomas e diagnósticos convenientes a ela.
 Quem me conhece hoje em dia sabe como é difícil pra mim permitir a aproximação das outras pessoas. Eu não consigo acreditar e confiar totalmente em ninguém, eu já passei semanas inteiras dopado, chegando a esquecer onde eu estava e o que estava fazendo (mesmo que por instantes), fiquei inúmeros períodos sem ter noção de tempo, fosse de horas e minutos, fosse de semanas e meses. Ainda hoje é dificílimo pra mim contar algumas histórias da minha vida em ordem cronológica. Aliás, as histórias que eu consigo contar são apenas as que eu consigo lembrar – e a questão aqui não é a memória, mas as memórias, que são dolorosas.
 Eu gostaria de pedir aos amigos e a alguns inimigos (esses e aqueles, mais especificamente) que me ajudem a coletar dados, documentos, imagens, que me ajudem a provar que eu sou quem eu sou e não quem eles dizem que eu sou (é complexo mas, se você me conhece, já entendeu o que quero dizer). Se você tem documentos – ou cópias deles – que contêm meu nome, fotos em que eu apareça, textos meus, cartas, cartões-postais… qualquer coisa que possa se relacionar à minha personalidade, por favor entre em contato e envie-me cópias desses materiais.
E as minhas postagens, sejam aqui, no Twitter ou no Facebook, terão certa regularidade. Sendo assim, caso não haja atualização em nenhuma dessas mídias por três dias consecutivos, procurem-me pelos meios que puderem pois significa que preciso muito de ajuda. Sou frequentemente ameaçado e temo até que, dopado, alguém me tenha feito assinar algum documento que prejudique potencialmente.
Vou tentar frequentar regularmente o Ifba, mesmo que não tenha esperanças de aproveitar conteúdos, apenas para que as pessoas possam me ver – e observar eventuais “alterações físicas” – além daquela desculpa clássica de “preciso tomar sol” e “preciso andar”. Dessa forma, mesmo nesse ambiente, se eu não aparecer por três dias seguidos, aproximem-se.
 Não me incomoda que pensem “ah, agora ele quer fazer amigos”; esse nunca foi meu objetivo, continua não sendo, mas eu nunca rejeitei a ideia. O que eu preciso, na verdade dura – porém não necessariamente crua – o que eu preciso é de testemunhas; de pessoas que possam dizer que, de alguma forma, conhecem meu comportamento e minha personalidade. Isso será o bastante quando for necessário confirmar se eu faria ou não faria algo que alguém diz que eu fiz ou não fiz.
Repito o de sempre: se você não entendeu esse texto é porque ele não é pra você e/ou você não precisa entendê-lo (ou, pelo menos, não agora). Mas, se você acredita em mim, faça cópias dele.

Grande abraço,

Dowglasz.

Presentes de Natal 2010


Fim de ano, Natal e amigos secretos. Já vou avisando que tenho preferência por determinados artigos e, se puder, eu escolho sim!
Não vejo problema em ganhar roupas de presente, desde que sejam de bom gosto, é claro. Livros, cds, dvds e aparelhos eletrônicos também me agradam. Mas algumas características específicas devem ser observadas antes de embrulhar os presentes.
Eu sou magro e, por esse motivo, as camisas devem ser tamanho P, S, ou 1. Também gosto de manga longa, mas só para as clássicas já que em Salvador é Verão o ano inteiro.
E, por falar em Verão, essas são as cores que eu mais gosto: amarelo, azuis vibrantes, verdes, branco e tons violeta. As que eu não gosto, não me sinto bem ou simplesmente não quero mais no meu guarda-roupa são aqueles azuis que todo mundo tem, laranja, cinza, preto, marrom e vermelho. Prefiro algodão.
O preto e o cinza são excessões para calças e bermudas, que devem ser tamanho 36. É um pouco difícil de achar, mas é importante insistir porque as 38 incomodam com a folga na cintura, além de escorregar mesmo com o cinto. Preferência pelo jeans para calças e bermudas e pela sarja para bermudas. O que me incomoda nas tactel são a pouca durabilidade do velcro e a escassez de bolsos.
Tênis e sapatos básicos, com poucos detalhes. Preferência por branco e preto. Não gosto dos azuis. Alguns cinza ou marrom podem abrir excessões. Tamanho 41.
Gosto de livros de linguagem simples. Alguns autores que aprecio são Paulo Coelho, Clarice Lispector (contradição pra reafirmar a regra), Dan Brown, José de Alencar e Friedrich Nietzsche. Gosto de títulos esotéricos, romances policiais e autoajuda. Quero mais de José de Alencar e Paulo Coelho para a coleção, alguns relacionados a psicologia (mas nada técnico) e alguns clássicos. Estão na minha lista O Morro dos Ventos Uivante (Emily Brontë), O Fantasma Que Falava Espanhol (Luiz Galdino), O Vencedor Está Só (Paulo Coelho) e O Vidiota (Jerzy Kosinski). Gosto muito dos exemplares da Ediouro, da Coleção A Obra-Prima De Cada Autor (Martin Claret), Sextante e JZE.
Os cds e dvds são curingas e podem ser mudicais ou filmes (os cds podem ser audiolivros). É legal ouvir a voz de outra pessoa falando quando estou sozinho. Para audiolivros os títulos são mesmos dos impresos. Adquiri o impresso e o audiolivro de Sex And The City em inglês por uma bagatela e a experiência foi satisfatória. Os filmes podem ser de Terror ou Suspense, como Jogos Mortais, A Bruxa de Blair e Paranóia; um clássico, como Psicose; ou uma animação premiada, como as da Disney e da Pixar, estando entre eles Toy Story, Wall-E e A Viagem de Chihiro. Nos musicais, os gêneros que me agradam são New Wave, New Age, Rock, Pop. E os artistas que eu mais gosto são Cazuza, Pitty (só falta o dual-disc de Anacrônico com encarte para completar a coleção), Morrissey, Garbage, The Cranberries, The Cradigans. Gosto muito dos britânicos e dos europeus em geral.
Os aparelhos eletrônicos são os presentes mais caros mas não necessariamente mais interessantes.O que me atrai neles é o avanço tecnológico. Me interessam: smart phones, com suas funções de computador portátil, câmeras fotográficas com mais 6MP (ideal a partir de 12MP) ou um leitor eletrônico, como Kindle ou iPad.
Presentes que não são legais de escolher sem a pessoa que vai receber são roupas íntimas (cuecas e sungas, por exemplo; algumas marcas desconsideram as diferenças anatômicas básicas entre homens e mulheres e o efeito é muito desconforto) e perfumes, que dependem muito do gosto pessoal e do estado de humor.
Na dúvida, cartões-presente da Saraiva, Riachuelo e Marisa são boas opções.
Tenham um feliz Natal , com muitos presentes, e me convidem para os amigos secretos.