Pedido de desculpas pela segunda semana de aulas


Como pode-se (ou não) imaginar, os problemas que todos tivemos esses dias poderiam ter sido resolvidos com menos acidez. Porém eu, sob influência de alta carga de stress, não fui capaz de fazê-lo.

Há conflitos – alguns internos, alguns externos – que, para poder resolver, eu precisava ouvir a opinião de todos, clara e honestamente. Infelizmente foi necessário haver intervenção externa para que essas opiniões fossem expostas.

Gostaria, sinceramente, que houvesse mais tempo para as discuções. Ainda assim, ao menos para mim, tudo o que aconteceu foi produtivo.

De certo seguirei muitas das sugestões que foram direcionadas a mim, assim como as que foram direcionadas a toda a turma. Mas há umas ou outras que não poderei aceitar por ainda me parecerem incoerentes em algum aspecto.

Espero ter-me feito compreender por aqueles que o necessitam e insisto que os demais devem apenas ignorar.

Sinceramente,

Dwsz.

Pedido de desculpas pela primeira semana de aulas


Splash Screen auf "KDE"

Image by Udo Herzog via Flickr

Caros colegas,

Peço desculpas aos que sentiram-se incomodados com meus inúmeros pronunciamentos, às vezes elaborados e rebuscados.

Trata-se de um comportamento que eu fui obrigado a adotar, depois de passar por certas situações, com a finalidade de evitá-las. Nosso curso, especificamente, tem duração de 4 anos e, em conflito com o que alguns colegas demonstram, consciente ou inconscientemente, EU não disponho de mais do que isso.

Caso nós não caminhemos no mesmo ritmo, ignorem-me sem receio. Em algum momento de nossas existências nos encontraremos de novo. Talvez eu possa ajudá-los. Talvez vocês não precisem mais da minha ajuda (talvez nunca tivessem precisado). Talvez seja melhor ignorar o déjà vu.

Não espero fazer amigos nesta turma – abomino a idéia de viver uma ilusão. Mas será necessário termos acordos, pois, no meio acadêmico ou profissional, precisaremos formar equipes.

Para garantir a defesa de meus direitos/interesses será absolutamente necessário continuar inquirindo e questionando os professores (para evitar atrito, posso evitar aproximação com alguns colegas), pois não posso correr o risco 1- de confiar em uma fonte falsa 2- de ficar com uma dúvida até o dia da reprovação final.

Aos “mudos” só posso sugerir que aproveitem-se dessa minha característica ou que pronunciem-se (sob pena de não obter o conhecimento necessário para a funções a exercer).

Desde já agradeço a contribuição que todos têm feito desde a aula inaugural. Normalmente o maior erro que eu cometo numa leitura, é acreditar que há um erro na minha leitura. Aqui não tem sido diferente. Como habitual, pode haver algumas lacunas que são preenchidas mais tarde, mas elas servem sempre para entender melhor, nunca para mudar a interpretação.

Aqueles que sentirem-se incomodados/ofendidos com minhas análises devem fazer valer seu livre arbítrio e não manter contato comigo. Eu não alimento relações estéreis e, nesse sentido, espero obter reciprocidade.

Quanto aos professores que têm medo dos questionadores, sugiro fazer um curso de reciclagem, pois essa postura é totalmente nociva (para o professor e para os alunos), especialmente em instituições renomadas. Não direciono essa sugestão a ninguém em especial, mas se a carapuça servir, vista-a como fosse sob medida.

Espero, sinceramente, que todos os colegas tirem proveito de todo material (concreto ou abstrato) a ser oferecido.

Amistosamente,

Dowglasz.

Eu não alimento relações estéreis e, nesse sentido, espero obter reciprocidade.
Quanto aos professores que têm medo dos questionadores, sugiro fazer um curso de reciclagem, pois essa postura é totalmente nociva (para o professor e para os alunos), especialmente em instituições renomadas. Não direciono essa sugestão a ninguém em especial, mas se a carapuça servir, vista-a como fosse sob medida.
Espero, sinceramente, que todos os colegas tirem proveito de todo material (concreto ou abstrato) a ser oferecido.