As vaias para Haddad


Fernando Haddad ao lado de Lula, com uniforme do IF

Uma semana depois de o Enem de 2010 ter mostrado uma acentuada queda no desempenho das 50 melhores escolas de São Paulo, a cidade na qual pretende candidatar-se a prefeito em 2012, o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi vaiado na Faculdade de Educação da USP e se envolveu em bate-boca com estudantes que criticavam a situação de abandono de várias instituições federais de ensino superior.

A expansão das universidades federais é uma das bandeiras que Haddad pretende usar em sua campanha eleitoral e os estudantes que o vaiaram eram, justamente, supostos beneficiários de sua política. Criadas com base mais em critérios de marketing político do que acadêmicos, tendo em vista a eleição presidencial de 2010, várias universidades federais foram inauguradas às pressas em instalações improvisadas, sem laboratórios e professores em número suficiente. (grifo meu)

Por isso, os grupos e facções estudantis que não se deixaram cooptar pelo governo federal – que converteu a UNE numa entidade chapa branca, por meio de generosos repasses financeiros – definiram uma pauta de reivindicações e um cronograma de protestos contra Haddad. Também acusam o ministro de não reivindicar um aumento mais expressivo do orçamento da educação.

Nesta década, o País tem investido, anualmente, 5% do PIB em ensino. No Plano Nacional de Educação, que tramita lentamente no Congresso, o governo propôs aumentar os investimentos para 7% do PIB. As organizações estudantis reivindicam 10%. (grifo meu) Para tentar granjear a simpatia dos estudantes da USP, Haddad chegou a invocar, sem sucesso, sua condição de ex-líder estudantil. E ainda tentou comparar os gastos com educação dos governos Fernando Henrique e Lula. Segundo ele, o orçamento do MEC subiu de R$ 32,1bilhões para R$ 69,7 bilhões, nos seis anos em que está à frente da pasta. O problema da gestão Haddad, portanto, não é de escassez de recursos, mas de falta de competência administrativa. (grifo meu)

Com o objetivo de mudar o foco do noticiário, que destacava o quadro desolador em que se encontra o ensino médio, revelado pelo último Enem, Haddad agora defende o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola, seja ampliando de 200 para 220 o número de dias do ano letivo, seja elevando a carga horária diária. (grifo meu)

Pedagogos e dirigentes de escolas afirmaram que a ampliação da jornada diária é a medida mais recomendada para a melhoria de qualidade do ensino fundamental e médio, mas lembraram que ela é de difícil implementação, pois não houve investimento na melhoria da infraestrutura da rede pública nem na mudança dos currículos. (grifo meu) O ministro disse que já começou a discutir sua proposta com especialistas e secretários de educação, mas entidades do setor informaram que não foram procuradas para tratar do tema.

Esta tem sido a característica da gestão de Haddad à frente do MEC. Ele agita bandeiras vistosas, que lhe permitem sonhar com voos políticos mais altos, mas que carecem de eficácia e desperdiçam recursos escassos em programas sem a necessária conexão entre si. O ministro já defendeu a democratização do acesso ao ensino superior, sem tratar seriamente do ensino fundamental. Ele defendeu propostas irrealistas, como a adoção do tempo integral no ensino básico, quando deveria cuidar de questões fundamentais, como melhorar a qualidade do ensino de português, matemática e ciências. Endossou a introdução de filosofia e sociologia no ensino médio, sem que o País disponha de professores dessas disciplinas em número suficiente. Estimulou a ampliação desenfreada de escolas técnicas, sem que a rede já existente tivesse recursos suficientes para atender às despesas de custeio. E, ao tentar utilizar o Enem para unificar os vestibulares das universidades federais, desmoralizou esse mecanismo de avaliação.

A constrangedora vaia dos alunos da USP para Haddad não causa surpresa. Ela é a reação natural a uma gestão errática, demagógica e, principalmente, inepta.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-vaias-para-haddad,774039,0.htm

Continuar lendo

Novas fontes para o celular


USB Flash Drive SuperTalent Pico-C 8 GB. Stain...

Image via Wikipedia

Vaidoso que sou, sempre quis usar fontes novas e diferentes nos meus documentos de texto. Para isso pesquisei algumas gratuitas na Internet. Existe uma infinidade de opções na Rede.

Baixei várias delas e instalei no pc. Após o download, basta abrir o arquivo e clicar na opção “Instalar” que deve aparecer no canto superior esquerdo. Daí então ela estará pronta para ser usada nos editores de texto.

Fiquei muito entusiasmado com a possibilidade de dar mais ênfase às apresentações fazendo com que o estilo de fonte participe do contexto. Mas também fiquei um pouco frustrado ao perceber que algumas opções não dão suporte a alguns caracteres como o acento agudo. No Foston,o “ó” não suportado pela fonte atual seria substituido pelo “ó” da segunda fonte em ordem de prioridade – que pode ser definida pelo usuário. No pc, ele seria substituido por um espaço em branco.

Tendo salvado as fontes no Micro SD – que eu uso como pen drive, com o adaptador USB, e como cartão de memória, direto no celular -, percebi que poderia utilizá-las para personalizar meu Foston FS-N932W. Desde o primeiro dia que fucei as configurações descobri a possibilidade de instalar novas fontes, mas não tinha certeza de como fazer isso.

Com todos os Font Types em uma pasta com esse nome, abri o gestor de arquivos, selecionei o cartão de memória, a pasta e, ao selecionar “Opções”, o primeiro item que apareceu na lista foi “Instalar”.

Ora, basta fazer o download do Font Type que eu achar mais interessante e passar para o celular. Mas parece que ele só aceita TTF (True Type Font) – o que, na verdade, não me deixa com poucas opções.

Dwsz.